O músico Belmiro Carlos vai pôr à venda, no próximo mês, o seu primeiro álbum intitulado “Belos Rumos”, no âmbito das comemorações da Independência Nacional, que se assinala no dia 11.
Integralmente instrumental, o CD apresenta nove temas assentes em estruturas harmónicas doces e em melodias rítmicas suaves, mesmo as balanceadas para a dança, como é o caso dos temas “Mirábilis” ou “Beautiful”.
“Mirábilis é uma textura rítmica inspirada na beleza ímpar da nossa Welwitchia Mirabilis, com um consentido esforço de construção melódica e harmónica contemporânea. “Beautiful” é, por sua vez, um kizomba que exala o milongo da banda”, explicou o autor.
Segundo ele, o disco traz ainda, entre outras músicas, o tema “Tónicos de Semba”, um ensaio que se resume à tentativa de se emprestar ao semba, outras sonoridades, sem pretensiosismo nem preconceitos. Uma melodia que apela à reflexão, à coexistência, ao funji de domingo, sem desprestígio para “a nossa dama”.
O reflexo do que acontece quando o nosso estado emocional é ambíguo e não é de tristeza nem de alegria, de acordo com o músico, está descrito em “Doce Melancolia”. O tema “Luanda” é inspirado nas nostálgicas farras da efervescente década de 70, relembrando um dos mais exímios guitarristas daquele tempo, o Marito dos Kiezos.
Belmiro Carlos frisou que a música “Choros Melódicos”, que já foi “Curva contra curva” no Kisangela, agora numa esplêndida “transfusão” que dá para rasgar o salão, é uma merecida homenagem aos mais velhos da estirpe do Mateus Pelé do Zangado, mais velho Pedro Franco e outros, a recordar os belos tempos idos.
Para ele, “Belos Rumos” é o primeiro disco angolano cujo principal propósito é o de “provocar, a quem o escuta, a sensação de uma descompressão emocional e uma paz de espírito total, o que vai certamente ajudar todos aqueles que o adquirirem, particularmente nas nossas grandes cidades, a encarar de forma menos dramática os engarrafamentos e o stress que de um modo geral se abate sobre todos nós”.
O disco “Belos Rumos” foi gravado em Luanda, nos estúdios da Rádio Vial, com arranjos de base da Banda Maravilha e pós-produzido em Lisboa sob supervisão de Betinho Feijó e com a etiqueta da LS Produções.
Belmiro Carlos, conhecido nas lides musicais como Nito, foi viola solo e líder do agrupamento musical Kissanguela e tem as suas impressões digitais marcadas em muitas obras musicais publicadas sob a chancela dos conjuntos África Ritmos e África Show, nos anos 70.
“Mirábilis é uma textura rítmica inspirada na beleza ímpar da nossa Welwitchia Mirabilis, com um consentido esforço de construção melódica e harmónica contemporânea. “Beautiful” é, por sua vez, um kizomba que exala o milongo da banda”, explicou o autor.
Segundo ele, o disco traz ainda, entre outras músicas, o tema “Tónicos de Semba”, um ensaio que se resume à tentativa de se emprestar ao semba, outras sonoridades, sem pretensiosismo nem preconceitos. Uma melodia que apela à reflexão, à coexistência, ao funji de domingo, sem desprestígio para “a nossa dama”.
O reflexo do que acontece quando o nosso estado emocional é ambíguo e não é de tristeza nem de alegria, de acordo com o músico, está descrito em “Doce Melancolia”. O tema “Luanda” é inspirado nas nostálgicas farras da efervescente década de 70, relembrando um dos mais exímios guitarristas daquele tempo, o Marito dos Kiezos.
Belmiro Carlos frisou que a música “Choros Melódicos”, que já foi “Curva contra curva” no Kisangela, agora numa esplêndida “transfusão” que dá para rasgar o salão, é uma merecida homenagem aos mais velhos da estirpe do Mateus Pelé do Zangado, mais velho Pedro Franco e outros, a recordar os belos tempos idos.
Para ele, “Belos Rumos” é o primeiro disco angolano cujo principal propósito é o de “provocar, a quem o escuta, a sensação de uma descompressão emocional e uma paz de espírito total, o que vai certamente ajudar todos aqueles que o adquirirem, particularmente nas nossas grandes cidades, a encarar de forma menos dramática os engarrafamentos e o stress que de um modo geral se abate sobre todos nós”.
O disco “Belos Rumos” foi gravado em Luanda, nos estúdios da Rádio Vial, com arranjos de base da Banda Maravilha e pós-produzido em Lisboa sob supervisão de Betinho Feijó e com a etiqueta da LS Produções.
Belmiro Carlos, conhecido nas lides musicais como Nito, foi viola solo e líder do agrupamento musical Kissanguela e tem as suas impressões digitais marcadas em muitas obras musicais publicadas sob a chancela dos conjuntos África Ritmos e África Show, nos anos 70.
(In Jornal de Angola, de 17.10.2010)
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