A expressão não é minha, é da autoria de uma senhora idosa que através da nossa televisão praguejava os caminhos mundanos para onde caminha uma franja, predominantemente jovem, da nossa sociedade.
Na verdade a situação é já asfixiante, desesperante!
Assistimos todos, impotentes, o desafio público de meia dúzia de pirralhos mal educados aos nossos tradicionais valores éticos , a nossa harmonia existêncial, ao nosso modo de coexistência e respeito para com o próximo.
Os sintomas mais evidentes desse doentio estádio de coisas é a impunidade e a cumplicidade que esses elementos beneficiam para, em nome da música ou da dança, fazerem exibição publica de um linguajar do mais baixo coturno, quase sempre com a exposição ostensiva de partes íntimas do corpo e frenéticos movimentos eróticos.
Considerando os valores civicos e morais tradicionalmente comungados pelas familias angolanas, podemos afirmar que estamos a caminho de uma hecatombe social, salvo se o Estado intervir na mesma medida da dimensão do problema. Grandes males, grandes remédios!
A pornografia e outros comportamentos que embora perversos, são todavia tolerados pela sociedade, são regra geral regulados na perspectiva da harmonia, do respeito e do necessário equilibrio social.
Por isso que se criem também para essa gente regras, que estabeleçam, entre outros, horas e locais apropriados onde possam descarreguar as suas diabruras eróticas.
E, desse modo, salvem as nossas familias. Não é curial nem desejável que os papás assistam pornografia juntamente com as esposas, as sogras e os filhos. Isso não faz parte da nossa tradição.
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